quarta-feira, 15 de julho de 2009

Beiriz em Movimento


Este Rally Paper foi organizado pelos Cursos de Educação e Formação de Adultos de nível Secundário e integra-se na Actividade Integradora. Esta actividade tem como objectivos a promoção da identidade e património cultural e o conhecimento do urbanismo e mobilidade no Concelho da Póvoa de Varzim.

Fotos - Beiriz em Movimento

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Controvérsias Éticas: Eutanásia

O trabalho a seguir apresentado é o resultado final de pesquisas e de inquéritos realizados pelos Formandos inseridos na Actividade Integradora que foi apresentada no dia 22 de Abril de 2006. É o seu contributo que visa o esclarecimento sobre um tema que levanta algumas questões éticas e que, por vezes, divide opiniões.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Homem Light

Assim como nos últimos anos entraram na moda certos produtos light – o tabaco, algumas bebidas ou certos alimentos –, também se foi gerando um tipo de homem que poderia ser qualificado como o homem light.
Qual é o seu perfil psicológico? Como poderia der definido? Trata-se de um homem relativamente bem informado, porém com escassa educação humana, entregue ao pragmatismo, por um lado, e a bastantes lugares comuns, por outro. Tudo lhe interessa, mas só a nível superficial; não é capaz de fazer a síntese daquilo que recolhe e por conseguinte, foi-se convertendo num sujeito trivial, vão, fútil, que aceita tudo mas que carece de critérios sólidos na sua conduta. Nele tudo se torna etéreo, leve, volátil, banal, permissivo. Presenciou tantas mudanças, tão rápidas e num tempo tão curto, que começa a não saber a que ater-se ou, o que é o mesmo, faz suas afirmações como “tudo vale”, “tanto faz” ou “as coisas mudaram”. E assim encontramo-nos com um bom profissional na sua especialidade, que conhece bem a tarefa que tem entre mãos, mas que fora desse contexto está à deriva, sem ideias claras, apegado – como está – a um mundo cheio de informação, que o distrai, mas que pouco a pouco o converte num homem superficial, indiferente, permissivo, gerando nele um grande vazio moral.
As conquistas técnicas e científicas – impensáveis até há bem poucos anos – trouxeram-nos progressos evidentes (…). Porém, diante de tudo isto há que pôr sobre a mesa aspectos da realidade que funcionam mal e que mostram a outra face da moeda.
a) Materialismo: faz com que o indivíduo tenha certo reconhecimento social pela única razão de ganhar muito dinheiro.
b) Hedonismo: viver bem à custa do que quer que seja é o novo código de comportamento, o que atira para a morte dos ideais, o vazio de sentido e a busca de uma série de sensações cada vez mais novas e excitantes.
c) Permissividade: destrói os melhores propósitos e ideais.
d) Revolução sem finalidade e sem programa: a ética permissiva substitui a moral o que produz uma desordem generalizada.
e) Relativismo: tudo é relativo com o que se cai na absolutização do relativo; brotam assim umas regras presididas pela subjectividade.
f) Consumismo: representa a fórmula postmoderna da liberdade.
Deste modo, as grandes transformações sofridas pela sociedade nos últimos anos são, ao princípio contempladas com surpresa, logo a seguir com uma progressiva indiferença ou, noutros casos, como necessidade de aceitar o inevitável. A nova epidemia de crises e rupturas conjugais, o drama das drogas, a marginalização de tantos jovens, o desemprego e outros factos da vida quotidiana admitem-se sem mais, como algo que está aí e contra o qual não se pode fazer nada.
Das entranhas desta realidade sócio-cultural vai surgindo um novo homem light, produto do seu tempo. Se lhe aplicamos a luneta observadora descobrimos que dele fazem parte as características seguintes: pensamento débil, convicções sem firmeza, apatia nos seus compromissos, indiferença sui generis feita de curiosidade e relativismo ao mesmo tempo…; sua ideologia é o pragmatismo, sua norma de conduta, o hábito social, o que se tolera, o que está na moda; sua ética fundamenta-se na estatística, substituta da consciência; sua moral, repleta de neutralidade, falta de compromisso e subjectividade, é relegada para a intimidade, sem se atrever a vir a público.
O homem light não é religioso nem ateu, mas alguém que construiu para si mesmo uma forma particular de espiritualidade segundo a sua perspectiva. É ele quem decide o que está bem e o que está mal e a sua ânsia de infinito começa por uma satisfação materialista (dinheiro, poder, prazer, distinções e lugares onde figurar) e acaba por fabricar para si mesmo uma ética à sua medida. No entretanto, trata os demais como objectos e instrumentaliza a relação com eles.

Enrique Rojas, O Homem Light – Uma Vida Sem Valores, pp.7-9

Valores Éticos e Culturais

Globalização: um sonho...

Associativismo e Movimentos Colectivos

O associativismo sobrevive de uma dinâmica sustentada na participação activa e voluntária dos cidadãos. Contudo, essa atitude voluntariosa e gratuita não é fácil de encontrar e, por vezes, a participação associativa está condenada à ingratidão e à crítica fácil. Urge mudar mentalidades e predispor a cidadania para uma participação mais activa e comunitária.
Deix-vos um poema de uma canção dos Deolinda que ilustra muito bem uma atitude comum face ao associativismo. Vale a pena ouvir a música.
Movimento Perpétuo Associativo
Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!

Agora não, que é hora do almoço…
Agora não, que é hora do jantar…
Agora não, que eu acho que não posso…
Amanhã vou trabalhar.

Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos de vencer!

Agora não, que me dói a barriga…
Agora não, dizem que vai chover…
Agora não, que joga o Benfica
E eu tenho mais que fazer…

Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!

Agora não, que falta um impresso…
Agora não, que o meu pai não quer…
Agora não, que há engarrafamentos...

Vão sem mim, que eu vou lá ter…

Deolinda, Canção ao Lado

Processos de Inovação

A Inovação é entendida como compreendendo a renovação e o alargamento da gama de produtos e serviços e dos mercados associados; a criação de novos métodos de concepção, produção, aprovisionamento e distribuição; a introdução de alterações na gestão, na organização do trabalho, bem como nas qualificações dos trabalhadores, e abrange a inovação tecnológica, não tecnológica e organizacional.
Nesta compreensão de Inovação decidi incidir a abordagem do DR2 cujo tema é Processos de Inovação (Núcleo Gerador: Complexidade e Mudança) na organização de trabalho, de forma a facultar aos formandos uma compreensão histórica das modificações que os processos de trabalho foram sofrendo ao longo da evolução do tempo. Assim, facultei informação sobre os modelos de organização de trabalho que são paradigmáticos, tais como, o modelo de Taylor, Ford e Toyota.
Com este conhecimento, o próximo passo foi o de colocar um desafio prático que estimulasse a sua criatividade e, ao mesmo tempo, colocasse os formandos perante a exigência de uma organização de trabalho eficaz e produtiva. Propus aos formandos que se transformassem em gestores de uma empresa cuja actividade seria a produção de bonecos mas adicionei um conjunto de variáveis que tornasse o exercício apelativo sem o complicar em demasia. O objectivo final seria o de conseguir a produção de bonecos com o mínimo de custos associado alcançando um preço final que teria de ser competitivo no mercado garantindo a sustentabilidade da empresa e o investimento em novas tecnologias.
A proposta de trabalho foi a seguinte:
A empresa teria três máquinas, uma que fabricaria os membros (pernas/pés e braços/mãos), outra os troncos e a terceira seria responsável pela produção das cabeças. Para dificultar o exercício, a produção semanal de cada uma das máquinas seria diferenciada pois a máquina dos membros seria capaz de produzir 3200 peças, a dos troncos – 2880 peças e a das cabeças – 2400 peças. A encomenda semanal seria de 2880 bonecos. Acrescentei a estes dados um conjunto de despesas fixas que a empresa teria, tais como: cada trabalhador teria o vencimento de 400€ mensais; o trabalho ao Sábado teria de ser pago 15€ por hora; o trabalho suplementar durante a semana teria de ser pago a 10€ por hora; o vestuário dos bonecos teria de ser comprado e vestir integralmente um boneco ficaria por 1€; finalmente, o transporte dos bonecos para entrega seria de 200€ por 2300 bonecos.
Finalmente, os formandos teriam de apresentar no final da proposta de trabalho alguns dados que eram condição para avaliar a sua capacidade de organização de trabalho. Teriam de definir o perfil dos trabalhadores que desejavam contratar e teriam a liberdade de contratar o número de trabalhadores que considerassem necessários, contudo, teriam de especificar as funções de cada um deles. Os formandos-empresários distribuiriam o trabalho semanal para cada um dos trabalhadores para que, no conjunto, pudessem calcular as despesas mensais que teria com a sua empresa e propor um preço final do produto. Mas a exigência não ficava por aqui, pois teriam de definir a margem de lucro e a utilização que lhe daria, qual a remuneração é que atribuiriam a si mesmos, quais as tecnologias é que iriam utilizar, no futuro, para aumentar a sua produtividade e competitividade e, finalmente, que estratégias é que utilizariam para procurar novos mercados.
Podem ver os resultados desta proposta de trabalho nos blogues pessoais dos formandos cujos links estão no início deste blog.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aprendizagem ao Longo da Vida

Na área de Cidadania e Profissionalidade, no Contexto Privado, coloquei aos formando um desafio: criarem uma situação de conflitualidade que contribuisse para a construção de uma nova atitude e, consequentemente, implicasse uma nova aprendizagem. A competência a demonstrar seria a de Interagir com diferentes actores em contexto doméstico, integrando informação diversa e solucionando conflitos. A este desafio, os formando responderam com a elaboração de vídeos que retratam muitas situações do quotidiano que propiciam conflitos e implicam uma solução da nossa parte.

Cliente Inconveniente

Jornal Meia Hora e Um Quarto


Atendimento ao Público

Manobras e Conflitos



No trabalho...



Benfica vs Porto



Entre casal