terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aprendizagem ao Longo da Vida

Na área de Cidadania e Profissionalidade, no Contexto Privado, coloquei aos formando um desafio: criarem uma situação de conflitualidade que contribuisse para a construção de uma nova atitude e, consequentemente, implicasse uma nova aprendizagem. A competência a demonstrar seria a de Interagir com diferentes actores em contexto doméstico, integrando informação diversa e solucionando conflitos. A este desafio, os formando responderam com a elaboração de vídeos que retratam muitas situações do quotidiano que propiciam conflitos e implicam uma solução da nossa parte.

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Jornal Meia Hora e Um Quarto


Atendimento ao Público

Manobras e Conflitos



No trabalho...



Benfica vs Porto



Entre casal

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Conflitos

Ao reler Política para um Jovem de Fernando Savater, encontrei um excerto que me forneceu uma perspectiva interessante sobre os conflitos que gostaria de partilhar:
“Parece-me a mim que o conflito, o choque de interesses entre os indivíduos é qualquer coisa inseparável da vida na companhia dos outros. E quantos mais formos, mais conflitos poderão declarar-se. Sabes porquê? Por uma razão que a princípio pode nos parecer paradoxal: porque somos demasiado sociáveis. Vou tentar explicar-me. A raiz mais profunda da nossa sociabilidade está no facto de desde miúdos nos arrastar a preocupação de imitarmos uns aos outros. Somos sociáveis porque tendemos a imitar os gestos que vamos fazer, as palavras que ouvimos pronunciar, os desejos que os demais têm, os valores que eles proclamam. Sem imitação natural, espontânea, nunca poderíamos educar uma criança nem por conseguinte condicioná-la de modo a viver em grupo com a sua comunidade. Em primeiro lugar, imitamos porque somos muito parecidos, tão parecidos… que entramos em conflito. Desejamos obter o que vemos que os outros também querem; queremos todos a mesma coisa, mas por vezes aquilo que desejamos só pode ser possuído por alguns poucos ou até só por um. Só um pode ser o chefe, ou ser o mais rico, ou o melhor guerreiro, ou triunfar numa competição desportiva, ou possuir como esposa a mais bela de todas as mulheres, etc. Se não víssemos outros ambicionando tais conquistas, é quase certo que também nós não sentíamos vontade delas, pelo menos tão desesperadamente. Mas como costumam ser vivamente desejadas pelos que nos rodeiam, desejamo-las, por imitação, para nós, não menos vivamente. É assim que a mesma coisa nos aparenta e opõe: o interesse (etimologicamente) é o que está entre duas ou mais pessoas, quer dizer, o que as une, mas também as separa…”

domingo, 28 de setembro de 2008

Fim do Capitalismo?

As convulsões na Economia, a urgência dos Estados intervirem com dinheiros públicos para salvarem empresas privadas leva-nos, inevitavelmente, a uma questão: É o fim do Capitalismo?
A economia sustentada na liberdade total de manipular e especular mercados, sustentada em interesses pessoais que ganham poder de influência sobre Estados terá futuro ou a alternativa passará pela instauração de uma nova visão, de um novo paradigma?
Poderá a regulação ser uma solução credível se não for aceite a nível global e por todos os países ou por questões diplomáticas e de interesse regional, vão continuar a abrirem-se excepções que permitem a criatividade e versatilidade empresarial para fuga às suas obrigações?
Haverá uma alternativa ao sistema capitalista, ou apenas medidas extraordinárias que adaptem este capitalismo às crises que enfrenta? Enquanto cidadão, urge parar para pensar! Pensar que mundo é este, que sociedade é esta. Para onde caminhamos e que legado deixaremos aos nossos filhos e netos. No entanto, lembrem-se, a reflexão de nada serve sem acção.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Saudações!

Saúdo todos os visitantes deste blog, em particular, a todos os que não se acomodam ao conhecimento que possuem.
Este blog possui como principal objectivo promover e divulgar um processo de formação de adultos dentro de uma área de competência-chave que se intitula Cidadania e Profissionalidade.
É um desafio interessante, enquanto Formador, poder explorar uma exigência a qualquer ser humano - ser um cidadão activo e participativo. Este blog servirá esse preceito e procurará ser uma orientação útil para criar atitudes democráticas de cidadania, para uma atitude profissional responsável e para a criação de uma reflexão crítica sobre o mundo e sobre a sociedade.
Uma tarefa árdua mas que, espero, com a contribuição de todos os Formandos não se transformará em impossibilidade.